Olá, aqui Psicóloga Alessandra de Freitas, e hoje vim conversa um pouco contigo sobre uma das coisas com as quais eu amo demais trabalhar. O autoconhecimento. E sabe, não é para menos, afinal “a gente que é PSI” busca sempre compreender as relações entre o ambiente e o comportamento humano e auxiliar no processo de autoconhecimento. Trabalhar no processo do autoconhecimento é tão incrível para cliente quanto para o terapeuta. Gosto de dizer que e um processo de aprendizagem, onde o caminho que você vai traçar nem sempre vai ser tranquilo e leve, mas vai te proporcionar visões sobre você esmo que até então, talvez você nunca imaginaria. Mas porque o autoconhecimento seria então tão importante para se fazer uma boa uma escolha profissional? Se você leu outros artigos meus aqui no blog, verá que sempre trago algumas considerações sobre o autoconhecimento para você refletir. Mas o conhecer-se a si mesmo e tão incrível que merece uma explanação só para ele.
Te convido a fazer um pequeno e simples teste. Se eu te fizesse uma pergunta bem comum como: “Quem você é? ” Como você se descreveria? Pense um pouco!
Posso te dizer que praticamente em todas as vezes que fiz essa pergunta para alguém, a resposta que obtive tinha algo mais relacionado aos aspectos puramente físicos daquela pessoa. Como por exemplo, a cor do cabelo, dos olhos, estatura, peso. As vezes algumas qualidades vêm acompanhada, mas é quase uma raridade uma pessoa que realmente consiga descrever a si mesmo fora o âmbito físico, e que compreenda as influências de seus comportamentos, pensamentos, sentimentos e emoções.
Acontece que fazer escolhas na nossa vida dependem de alguns fatores. Esses fatores voltam se a análise que fazemos de valores e atitudes, de habilidades e preferencias, e vai mais além, é também um grande confronto entre a fantasia e a realidade.
FANTASIA X REALIDADE
Quem nunca viveu situações fantasiosas? Quem nunca trancou-se no seu quarto e viajou em um mundo imaginário onde tudo era muito bom e perfeito para si mesmo? Aqui é que encontramos a questão entre fantasia e realidade na vida profissional. Algo que sempre digo é: que nem tudo será ou é flores dentro da profissão que você escolheu para seguir. Dentro da psicologia existem inúmeras dificuldades que as vezes precisamos enfrentar todos os dias por um longo período. Dentro da arte a mesma coisa. E esse é o momento de ruptura entre tudo que você acreditou, imaginou e idealizou da profissão que escolheu ou quer seguir, e a realidade da mesma.
Existe uma palavra que gosto bastante e que traz muito significado a isso que estou te falando. Essa palavra é ADAPTAÇÃO. Adaptar-se aos contextos onde você está inserido, é e sempre foi essencial para qualquer profissional. Não temos o controle dos comportamentos e ações dos outros e do mundo como um todo, e em vários momentos da vida profissional precisaremos nos adaptar as situações. Adaptar-se não é sinônimo de se acomodar. Essa é uma diferenciação bem importante e que precisa estar clara para você.
Aquilo que imaginamos da profissão que escolhemos é sempre muito mais colorida e perfeita, e sabe tudo bem você ter essa visão. Mas precisa entender que a realidade pode conter seus dias cinzas. Isso não faz dessa ou daquela profissão ruim, péssima ou sem futuro, ok?
Mas o processo de autoconhecimento te possibilitará isso, compreender o que dê fato da profissão e da prática profissional encontra-se só do seu lado arco-íris e o que não se encontra. Gosto de ser sincera, nem tudo serão flores. Nem todos os dias serão coloridos. Mas conhecer-se possibilita um entendimento maior até mesmo desses momentos, e controle suficiente de si para supera-los.
Não existem formulas magicas ou milagrosas que facilitem o entendimento sobre a área profissional, mas o primeiro passo sempre será o autoconhecimento. Você pode começar indagando-se: “QUEM SOU EU? DO QUE MAIS GOSTO? O QUE MENOS GOSTO? O QUE ME FAZ FELIZ? QUEM PRETENDO SER? A partir disso, você começará a se descobrir realmente.
Sabe porque isso é importante? Muitas pessoas passam a vida inteira se ter consciência de quem é realmente. Esse não conhecimento, por si só, já traz vários prejuízos em vários contextos da vida da pessoa. Um exemplo disso, é o se dedicar a ocupações que não trazem nenhum tipo de satisfação para aquela pessoa. Além disso ficam presos a essas profissões e ainda arruma desculpas para permanecer do mesmo jeito. Lembra da questão da Acomodação?
Se conhecer bem, é também saber de seus limites, de suas dificuldades. Todos nós temos nossas imperfeições. E tudo bem sabe? Se fossemos perfeitos seria tudo muito chato né. Você já deve ter tido experiências com esse tipo de pessoa certo? Acho que não precisamos comentar sobre isso J Mas há beleza nas nossa imperfeições. Se soubermos de sua existência e do porque elas existem, de onde vem e como posso trabalhar com elas, desenvolve-las elas podem se tornar até mesmo aliadas em certos momentos da profissão.
Certo, agora, “o autoconhecimento também proporciona a capacidade de nos responsabilizar e tomar as rédeas de nossa história” #fikdik.
E uma curiosidade:
Você sabia que pessoas que são dominadas pelo lado esquerdo do cérebro são descritas como ais objetivas e com bom raciocínio logico? As profissões que se assemelham a esse perfil seriam voltadas a Engenharia, Química, Física, Matemática, exatas no geral.
Já as pessoas que são dominadas pelo lado direito do cérebro, são mais criativas, emotivas, imaginativas, comunicativas e sentimentais. Assim as profissões que mais se assemelham a esse perfil seriam a de publicitário, jornalista, escritores, artistas em geral (bailarino, ator, musico).
Agora uma coisa é importante, nada é definitivo no seu destino profissional. Você pode desenvolver várias habilidades que até então parecem estar adormecidas por ai, e ser o que você quiser ser!
E aí qual seu lado do cérebro dominante?
Por Alessandra de Freitas Psicóloga (CRP 08/23582)
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